Elias da Construforte propõe realização de campanha permanente de castração para controle de cães e gatos
A ausência de políticas permanentes de controle populacional de cães e gatos tem agravado a ocorrência de abandonos e agressões aos animais, além de contribuir com a disseminação de doenças e causar acidentes de trânsito. A avaliação é do vereador Elias da Construforte (PV), que apresentou a Indicação nº 826/2025, propondo ao Executivo Municipal a implementação de uma Campanha Permanente de Castração de Cães e Gatos em Parauapebas.
Elias da Construforte (PV)
A proposta, que foi aprovada na sessão ordinária da Câmara Municipal desta terça-feira (2), tem como objetivo principal o controle populacional de animais errantes e a redução dos riscos para a saúde pública e o bem-estar coletivo.
Risco à saúde pública e ao bem-estar animal
Para Elias da Construforte, é notório que a superpopulação de animais domésticos soltos nas vias públicas resulta em riscos significativos, incluindo a propagação de zoonoses como a raiva, que afeta diretamente a população humana. Deste modo, a ausência de políticas contínuas tem levado a um grave problema social e sanitário.
“Além dos aspectos de saúde pública, a castração contribui amplamente para o bem-estar animal ao reduzir comportamentos de risco, brigas, fugas e disputas territoriais, diminuindo também episódios de agressividade e de atropelamentos, que são comuns em áreas urbanas de grande circulação. Animais castrados tendem a apresentar maior longevidade e menor incidência de doenças graves”, argumentou.
O vereador ressaltou que a campanha, aliada a outras medidas, representa uma política pública moderna e sustentável. “A implementação de campanhas municipais de castração, quando aliada a ações de educação sobre guarda responsável, constitui política pública moderna, eficiente e sustentável, alinhada aos princípios constitucionais de proteção à fauna e defesa do meio ambiente”, defendeu.
Elias da Construforte sugeriu que o município realize parcerias com clínicas veterinárias, organizações não governamentais e profissionais para ampliar o alcance dos serviços. “Mutirões itinerantes, unidades móveis de castração e convênios com instituições especializadas ampliam a capilaridade da ação e permitem alcançar áreas periféricas e comunidades de baixa renda, onde o índice de abandono é historicamente maior”, relatou.
A indicação foi encaminhada ao Poder Executivo Municipal para a devida avaliação e implementação.
Texto: Nayara Cristina / Fotos: Renato Resende / AscomLeg 2025
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